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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pré-estreia do filme de Senna tem Xuxa e Mano entre os convidados Bruno Senna, Felipe Massa e Emerson Fittipaldi também vão ao cinema para ver história do tricampeão de F-1


O filme “Senna”, que conta a trajetória de Ayrton Senna, ex-piloto de Fórmula 1 morto em um acidente em 1994, teve sua pré-estreia para 400 convidados na noite desta quarta-feira, em um cinema na zona sul de São Paulo. Entre os vips estavam Felipe Massa, da Ferrari, e Bruno Senna, da Hispania, além de Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, e Emerson Fittipaldi, ex-piloto de F-1 e bicampeão da categoria. Xuxa, que namorou o piloto, também esteve no evento.
A obra que conta a trajetória de Ayrton Senna na F-1 terá lançamento em todos os cinemas do Brasil no próximo dia 12. Segundo o diretor do filme, Asif Kapadia, o documentário tem a intenção de emocionar os fãs do piloto, que foi tricampeão mundial da categoria.
- É divertido, triste e tenso, tudo ao mesmo tempo. Tem tudo o que as pessoas gostam. O Ayrton cresce ao longo do filme. Ele é diferente. Se fosse um filme só sobre corridas, seria feito de outra maneira. Mas ele era especial. Ele próprio conta a sua história – disse Kapadia.

Fernando Alonso ainda luta por vitória em Interlagos, palco de seus títulos Espanhol, entretanto, não quer fazer contas para o tricampeonato antecipado





A história de Fernando Alonso no circuito de Interlagos é das mais felizes para o piloto da Ferrari. Foi lá que ele conquistou seus dois títulos na Fórmula 1 - em 2005 e 2006. Ainda assim, o espanhol nunca teve o gostinho de uma vitória em São Paulo, fato que tentará mudar nesta temporada. Um triunfo o deixaria em excelentes condições na luta pelo tricampeonato e pode até lhe garantir a taça por antecipação.

- Interlagos é uma pista especial para mim por tudo o que já vivi aqui. As lembranças dos títulos sempre ficarão na minha memória. Mas nunca consegui vencer em Interlagos e gostaria muito de poder comemorar uma vitória aqui. Esta pista já me deu muitas alegrias - diz Alonso.

Em entrevista em um hotel de São Paulo nesta quarta, o espanhol fez questão de dizer que não está preocupado em conseguir o título antecipado no Brasil. A única preocupação de Alonso é chegar à frente de Mark Webber, da RBR, que está 11 pontos atrás dele no Mundial de Pilotos.

- Não estou preocupado em fazer contas para saber quais combinações me dariam o título antecipado. Meu o objetivo é chegar à frente do Webber, meu principal rival na disputa pelo campeonato, e aumentar a diferença. Se eu puder subir no pódio, melhor, já que esta é uma corrida que sempre exige muito do piloto.




OS RESULTADOS DE ALONSO NO BRASIL
2001 - Minardi - abandono (acelerador)
2003 - Renault - 3º
2004 - Renault - 4º
2005 - Renault - 3º (campeão)
2006 - Renault - 2º (campeão)
2007 - McLaren - 3º
2008 - Renault - 2º
2009 - Renault - abandono (acidente)

Massa brinca e aponta o diferencial do companheiro Alonso: ‘Piolhos’ Brasileiro provoca o colega de equipe, mas diz que ele é o favorito ao título


Piolhos. Este, segundo Felipe Massa, é diferencial de Fernando Alonso em relação aos brasileiros. A afirmação, claro, foi em tom de brincadeira, após uma pergunta de um programa humorístico. Nesta quarta-feira, o piloto da Ferrari participou de uma entrevista coletiva da atual fornecedora de pneus da Fórmula 1, ao lado de Bruno Senna, da Hispania, e Lucas di Grassi, da VRT, em um hotel de luxo na zona sul de São Paulo.
Ao ser perguntado sobre o que Alonso - “bicampeão do mundo, candidato ao título, bonito e gostoso” - nas palavras do repórter - tinha que ele e outros brasileiros não tinham, Massa pensou um pouco e emendou:
- Piolhos – disse, arrancando risadas dos jornalistas.
Depois, mais sério, o brasileiro disse que o companheiro da Ferrari é, hoje, o favorito ao título, mas que a situação ainda pode mudar.
- O piloto que tem mais chance é o que está em primeiro, com certeza. Olhando para as últimas corridas, Alonso foi quem mais conseguiu marcar pontos. A gente viu a RBR fazendo mais poles durante o ano. Só o Vettel fez dez, mas venceu apenas três corridas. No fim, o que conta é a corrida. A RBR tem o carro mais rápido, mas o mais importante são as provas. Temos que lembrar que em 2008, um ponto foi importante até o final. O piloto que estiver no pódio, vai ter mais chances. Hoje, é o Alonso. Antes, foi o Webber. As coisas mudam de uma hora para outra.
Para o brasileiro, a RBR não errou ao deixar que seus dois pilotos brigassem pelo título até o fim da temporada. "É normal", afirmou. Depois, disse mais uma vez que não teria problemas em ajudar Alonso no GP do Brasil.
- Lógico que, se depender de mim, com certeza serei profissional e ajudaria a equipe a ser campeã. Claro que, em casa, tendo a chance de vencer, é especial. Mas, se depender de mim, seria sensacional para a equipe e eu não teria problemas.

Webber e Alonso chegam a Interlagos, e espanhol dá volta a pé no circuito Principais candidatos ao título já estão em São Paulo para o GP do Brasil



A disputa pelo título de 2010 da Fórmula 1 está bem acirrada até mesmo nos bastidores. Principais candidatos, Mark Webber e Fernando Alonso já chegaram a São Paulo para o GP do Brasil e não perderam tempo para ir ao circuito de Interlagos, palco da penúltima etapa da temporada. O australiano da RBR chegou primeiro. Alguns minutos depois foi a vez do espanhol da Ferrari, líder do campeonato.
Alonso, em seguida, não perdeu tempo e já foi conferir as novidades do circuito, que tem melhorias na drenagem, novas áreas de escape e o softwall - muro que amortece impactos de acidentes - na curva do Café. O espanhol deu uma volta a pé na pista junto com seus engenheiros da Ferrari.

O melhor e o pior do Gp da coréia do Sul

Melhor: Fernando Alonso, que fez uma corrida de paciência, sem cometer erros e foi recompensado com a vitória. O espanhol apostou na regularidade dos tempos do bicampeonato da Renault e colheu os frutos do azar alheio. Ele ainda driblou uma falha da Ferrari em seu pit stop, que atrasou a troca de pneus.


Pior: Mark Webber, que cometeu um erro primário para um candidato ao título mundial. Quando estava em segundo, sem ser pressionado, o australiano exagerou, pisou na zebra encharcada, perdeu o carro e bateu no muro. Então favorito, pode ter jogado seu campeonato no lixo com o abandono em Yeongam.

Confira o resultado do GP da Coreia do Sul, em Yeongam (305,909 km):


1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 55 voltas em 2h48m20s810
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s999
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 30s868
4 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39s688
5 - Robert Kubica (POL/Renault) - a 47s734
6 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - a 53s571
7 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m09s2578 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m17s889
9 - Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - a 1m20s107
10 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - a 1m20s851
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m24s146
12 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 1m29s939
13 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - a 1 volta
14 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas15 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
Não completaram:
Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 9 voltas/acidente
Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 10 voltas/motor
Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 16 voltas/acidente
Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - a 24 voltas/acidente
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 25 voltas/acidente
Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - a 30 voltas/acidenteJarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - a 30 voltas/acidente
Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 37 voltas/acidente
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 37 voltas/acidente
Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m50s257, na 42ª

Webber e Vettel abandonam, Alonso vence GP tumultuado e é o novo líder Após entradas do safety car, espanhol lucra com erro do australiano e quebra do alemão em Yeongam. Hamilton chega em segundo, e Massa sobe ao pódio


Parecia que o safety car seria a grande estrela do primeiro GP da Coreia do Sul. Afinal, a corrida começou com ele e teve quase a metade de suas voltas sob sua liderança. Mas as voltas de bandeira verde acabaram sendo decisivas para o desfecho da prova e o restante do campeonato. Primeiro, Webber rodou assim que a bandeira verde foi mostrada. Depois, o motor de Vettel estourou na 45ª volta, já próximo do fim. Com isso, a vitória caiu no colo dele, Fernando Alonso. De quebra, o espanhol da Ferrari assumiu a liderança do Mundial de Pilotos com conforto.
Lewis Hamilton, que estava impaciente durante o período em que o safety car estava na pista, conseguiu conservar a segunda posição e ainda tem chances, ainda que pequenas, no campeonato. Felipe Massa, companheiro de Alonso na Ferrari, chegou em terceiro e completou um festivo pódio da equipe italiana em Yeongam. Michael Schumacher, da Mercedes, fez sua melhor corrida, e conseguiu uma boa quarta posição.


No campeonato, Alonso tem agora 231 pontos a duas corridas do fim da temporada, 11 à frente de Webber, o vice. Hamilton subiu para terceiro, 21 atrás, e Vettel caiu para quarto, com 206. O espanhol está muito forte para buscar o sonho do tri, que parecia distante após um início ruim de ano e renasceu após o polêmico GP da Alemanha, em Hockenheim, quando Massa cedeu a vitória para o companheiro. A próxima corrida será no Brasíl, em Interlagos, no dia 7 de novembro.
Rubens Barrichello, que vinha em quinto até as voltas finais da corrida, teve problemas com o alto desgaste dos pneus intermediários e caiu para o sétimo lugar. O brasileiro da Williams acabou ultrapassado por Robert Kubica, da Renault, que chegou em sexto, e Vitantonio Liuzzi, da Force India, o sétimo. Ele ainda sustentou a posição à frente do japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, que pontuou novamente em oitavo no circuito de Yeongam.
Os outros brasileiros ficaram longe da zona de pontuação. Bruno Senna, da Hispania, fez uma corrida discreta, escapou de um incidente com Jarno Trulli, da Lotus, e chegou na 14ª e penúltima posição, uma à frente do companheiro Sakon Yamamoto. Já Lucas di Grassi, da VRT, que apareceu ao fazer a melhor volta durante a primeira entrada do safety car na Coreia do Sul, foi tocado e acabou batendo na barreira de pneus na 25ª volta.
Na frente, Vettel abria vantagem para Alonso, enquanto Hamilton era pressionado na terceira posição. No meio do pelotão, algumas rodadas e encontrões, mas sem grandes consequências para a corrida, que continuava em bandeira verde. Só que, na 31ª volta, Sebastien Buemi tentou ultrapassar Timo Glock, perdeu o carro e acertou o alemão, provocando o retorno do safety car.
Com a bandeira amarela, Hamilton, Massa, Schumacher, Barrichello e Kubica entraram nos boxes e trocaram os pneus de chuva pelos intermediários. Na volta seguinte, Vettel e Alonso fizeram o mesmo, mas o espanhol teve problemas na roda dianteira direita em sua parada e acabou perdendo a segunda posição para Hamilton em seu retorno à pista.
A nova relargada foi autorizada na 36ª volta, e Vettel manteve a liderança com folga mais uma vez. Alonso, por sua vez, aproveitou um erro de Hamilton para recuperar a segunda posição. Massa, que vinha em quarto, tentou se aproveitar também, mas teve a porta fechada. Mais atrás, Barrichello ganhava a sexta posição após os pit stops e tentava se aproximar de Schumacher.
A falta de aderência do asfalto do novo circuito de Yeongam, na Coreia do Sul, tirou o sono dos pilotos ao longo dos treinos, mas o maior temor deles veio no domingo. A chuva, que começou ainda no sábado, encharcou a pista pela manhã e parou por volta do meio-dia no local. Mas ela retornou a pouco mais de meia hora da largada, colocando muitas dúvidas nas equipes.
Após várias rodadas nas voltas de alinhamento do grid, por precaução, a direção de prova optou por adiar a largada em 10 minutos. Em seguida, decidiu pelo início com o safety car na pista, por causa dos riscos. Os pilotos deram três voltas na pista e reclamaram muito das condições da pista. Com os carros aquaplanando em linha reta, a bandeira vermelha foi mostrada e a corrida, interrompida. Começava assim uma longa espera pela melhoria das condições da pista.
Após 48 minutos de interrupção e o crescente risco da luz natural acabar em Yeongam, a direção de prova mandou novamente o safety car para a pista e os carros começaram a andar novamente. A luta passava a ser para os 75% de prova, ou 42 voltas. Com 36 minutos do carro de segurança, a largada foi autorizada na 18ª volta, com Vettel na liderança, seguido por Webber e Alonso.
Só que, na 19ª volta, Webber cometeu seu primeiro erro grave na temporada e se complicou muito no campeonato. O australiano exagerou, pisou na zebra, rodou e acertou o muro. Seu carro ainda retornou à pista e acertou Nico Rosberg, que vinha em quarto, na tangência da curva. Os dois abandonaram, para alegria de Vettel e Alonso, que se mantinham nas duas primeiras posições.
O acidente provocou mais uma entrada do safety car, desta vez na 20ª volta. A intervenção durou apenas três voltas, e os pilotos foram liberados para correr mais uma vez. Vettel manteve a liderança novamente, com Alonso cerca de dois segundos atrás. Hamilton era o terceiro, seguido por Massa. Button, que era o quinto, acabaria superado por um inspirado Schumacher, na melhor corrida do heptacampeão em seu retorno à Fórmula 1 em 2010.
Enquanto Sutil dava show de trapalhadas na parte de trás da corrida, Alonso começava a se aproximar de Vettel, que reclamava de dificuldades na freada da curva 1 de Yeongam. Na 41ª volta, Petrov exagerou na parte final do circuito e bateu forte na área de escape da entrada da reta. A direção de prova optou por não colocar o safety car novamente na pista.
Na 46ª volta, Vettel perdeu rendimento na reta dos boxes, foi ultrapassado por Alonso e teve seu motor estourado em seguida. O alemão abandonou a corrida em seguida. Com isso, o espanhol assumiu a liderança, seguido por Hamilton. Massa herdou a terceira posição, bem à frente de Schumacher, o quarto. Barrichello acabou lucrando bastante e foi para quinto.
Só que o brasileiro da Williams perdeu desempenho nas voltas finais por causa do alto desgaste de seus pneus intermediários. Barrichello acabou perdendo posições para Kubica e Liuzzi, mas conseguiu salvar uma sétima posição. Na frente, Alonso abriu uma boa vantagem para Hamilton, e caminhou tranquilo para sua quinta vitória na temporada 2010, a primeira na Coreia do Sul.