Fernando Alonso acredita que as ultrapassagens nesta temporada da Fórmula 1 serão tão difíceis como nos outros anos, apesar da introdução da asa traseira móvel, que só poderá ser acionada em um determinado trecho da pista para dar mais velocidade e auxiliar na manobra. O espanhol afirmou que a asa só será favorável se o carro da frente estiver muito mais lento.
- Se o carro da frente estiver um décimo mais lento que você, então a asa móvel não será o suficiente. Ela será eficiente para ultrapassar um carro que está um ou dois segundos mais lento. Talvez o objetivo da regra seja para favorecer a ultrapassagem quando a corrida é arruinada pela impossibilidade de passar um carro muito mais lento, o que aconteceu comigo com Vitaly Petrov em Abu Dhabi - disse Alonso ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport".
As equipes já testaram a novidade nos testes de pré-temporada de Valência e Jerez de la Frontera, e tiveram a chance de se adaptar à medida de uso do dispositivo - ele só pode ser ativado em uma área de 600 metros no final da pista, para que a Fórmula 1 não se torne fácil demais.
Na última semana, o diretor técnico da Williams, Sam Michael, criticou a medida, afirmando também que o espaço de 600 metros delimitado é considerado curto demais e não será muito eficaz.
- Tem que ser muito mais do que isso. Para ser eficaz, você tem que ter para a reta inteira - disse Sam Michael.
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