Mesmo fora do pódio, Alonso se mostra satisfeito com GP do Brasil

Fernando Alonso se mostrou contente com o resultado obtido pela Ferrari no GP do Brasil. Mesmo terminando a prova na quarta colocação, o espanhol destacou ter andado na frente da dupla da McLaren





Mesmo sendo ultrapassado por Jenson Button nas voltas finais do GP do Brasil, realizado neste domingo (27), e ficando de fora do pódio, Fernando Alonso classificou a etapa brasileira como boa. O espanhol se disse satisfeito com o ritmo da Ferrari e ressaltou o bom desempenho no início da prova, quando chegou a ocupar uma incomum terceira colocação.

“Eu acho que tivemos um bom desempenho com os pneus macios. Eu não acho que tínhamos ritmo para estar na frente das McLaren e, pela razão qual for, o que nós fizemos na largada, além de arriscar nas primeiras duas voltas, nos deixou em uma posição que não era o nosso lugar em termos de ritmo e de desempenho”, declarou.
O bicampeão afirmou, também, que a Ferrari trabalhou ao longo de todo o final de semana para que ele justamente tivesse condições de brigar por uma boa colocação. “Nós tentamos maximizar o potencial do carro  no treino livre, na classificação e na corrida, então podemos ficar muito felizes com o trabalho que fizemos no final de semana”, disse.

O espanhol destacou, ainda, o início da prova e as idas aos boxes como fundamentais para o resultado final da corrida. “Eu tive mais uma largada fantástica, uma estratégia perfeita, com boas paradas e um bom ritmo ao longo da corrida, e nós terminamos próximos das McLaren. Nós lutamos com eles a corrida toda, e isso é uma boa notícia”, acrescentou.

Apesar da satisfação pela quarta colocação, Fernando Alonso afirmou que espera ter um carro mais competitivo em 2012, para poder voltar a brigar por pódios e por vitórias. “Nós sabemos que está faltando apenas um carro mais competitivo, então precisamos de uns 0s7 no carro. E com isso, eu tenho certeza que eu e Felipe vamos terminar constantemente no pódio”, disse.

Por fim, Alonso disse que para buscar esses resultados melhores, a Ferrari conta com uma reestruturação interna pela qual passou ao longo de 2011, o que pode ter comprometido o rendimento da equipe na pista em algumas ocasiões.

“A equipe fez grandes avanços. Ela melhorou massivamente do último ano para esse. Nós cometemos alguns erros e tivemos problemas no túnel de vento e na fábrica, na reestruturação em termos de pessoal. Fizemos muitas mudanças que fizemos nos últimos quatro ou cinco meses para construir uma Ferrari mais forte para o ano que vem, e o resultado veremos em 2012, mas eu estou confiante”, encerrou.

De tímido a fanfarrão, Raikkonen viveu momentos hilários na F-1; relembre

Kimi Raikkonen está de volta à Fórmula 1, e os fãs da categoria já podem esfregar as mãos: se mantiver o estilo que o caracterizou na primeira passagem pela categoria, o finlandês proporcionará grandes momentos dentro e fora das pistas. 

Com uma carreira meteórica em categorias de base, Raikkonen chegou à Fórmula 1 pelas mãos da Sauber, em 2001. No ano seguinte, estava na McLaren. Tímido em seus primeiros anos no Mundial, Kimi passou a se soltar – sobretudo fora das pistas – nas temporadas seguintes.
À medida que as vitórias começaram a aparecer, sugiram também facetas até então pouco conhecidas do finlandês: uma delas, o gosto pela noite. Kimi virou alvo fácil para os paparazzi, situação que só piorou quando ele chegou à Ferrari, em 2007.

No primeiro ano defendendo a equipe italiana, o nórdico sagrou-se campeão, beneficiando-se da batalha interna entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton, na McLaren. Pelo comportamento boêmio em meio a superatletas, Kimi passou a ser visto como um piloto “à moda antiga”. 
O gosto pelo álcool é apenas uma das facetas que tornam Raikkonen um piloto diferente no mundo certinho da Fórmula 1.
1 – Festa no iate
Cenário: o iate de Raikkonen, na marina de Mônaco. O finlandês está sobre o topo da embarcação e se desequilibra, caindo feio, com as pernas para cima. O vídeo logo ganhou a internet. Pouco tempo depois, um repórter perguntou para Raikkonen se ele havia assistido à cena. 

“Provavelmente vi todos os meus vídeos no YouTube e com certeza participei de todos eles. Há alguns que acabaram não vazando, e isso é ótimo!”, respondeu.

2 – Banheiro na hora errada
Largada do GP do Brasil de 2006. Todos os pilotos acompanham uma cerimônia com Pelé, antes da largada. Menos Kimi Raikkonen. O ex-piloto Martin Brundle, repórter da TV inglesa, aproxima-se e pergunta por que o finlandês não foi ao evento. “Estava dando uma c...”

3 – O Gorila
Durante uma corrida de barcos na Finlândia, uma das embarcações tinha como tripulantes três homens vestidos de gorilas. Logo, a imprensa do país começou a dizer que Raikkonen era um dos fantasiados. O piloto confirmou a informação. “Não ganhamos a prova, mas levamos o prêmio de melhores vestimentas”, afirmou o finlandês, confirmando a informação.


4 – Trenzinho
Assim que passou a ser um dos pilotos de ponta da Fórmula 1, Raikkonen tornou-se alvo fácil para a imprensa sensacionalista de todos os cantos da Europa. Em uma das mais famosas fotos de suas peripécias, o finlandês está bebendo e fazendo uma espécie de “trenzinho” em uma casa noturna.

5 – Autógrafo dolorido
Uma das cenas mais insólitas jamais registradas no paddock da Fórmula 1. Mãe e filha seguem Raikkonen atrás de um autógrafo, o finlandês se choca com um caderno que acerta e derruba a garota. 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vMBP1T_jw5w

Raikkonen garante: 'Nunca perdi a paixão pela Fórmula 1'

O piloto finlandês Kimi Raikkonen, que está fora da Fórmula 1 desde o fim de 2009 e retornará em 2012, pilotando pela Renault, afirmou que em momento algum perdeu a motivação para correr na principal categoria do automobilismo.

Raikkonen assinou um contrato de dois anos com a equipe anglo-francesa, que no ano que vem passará ser chamada apenas de Lotus. Há dois anos, ele deixou a Ferrari e se arriscou no Mundial de Rali, em que não obteve grande sucesso, além de ter disputado provas de categorias de acesso da Nascar.

'O principal motivo (para retornar) foi que nunca perdi a paixão pela Fórmula 1. Talvez tenha perdido por algumas coisas que há ao redor', disse o finlandês em entrevista divulgada por sua nova equipe.

Raikkonen considerou que a principal desvantagem do Mundial de Rali é que não competição direta entre os pilotos.

'Quando disputei algumas corridas da Nascar, este ano, me dei conta que sentia falta de competir contra outros pilotos na pista, já que nos ralis só se compete contra o relógio. Então recebi o convite de algumas pessoas da Fórmula 1. Foram de todo tipo, até que tive uma agradável conversa com a Lotus Renault, e chegamos a um acordo. Estou muito feliz por isso', declarou o piloto de 32 anos, que revelou por que escolheu a Renault e não a Williams.

'Na realidade, havia duas opções: Lotus Renault ou Williams. E com a Lotus Renault tudo funcionou como queríamos. Esse é o motivo', explicou.

Raikkonen foi campeão mundial de Fórmula 1 em 2007, pela Ferrari, em um campeonato decidido apenas na última corrida, o GP do Brasil. Naquela prova, ele contou com o mau desepenho dos pilotos da McLaren, o inglês Lewis Hamilton e o espanhol Fernando Alonso.

Nas duas temporadas seguintes, o finlandês se mostrou desmotivado e teve participação discreta, com um terceiro e um sexto lugar no Mundial. No entanto, ele garantiu que em 2012 será diferente.

'Não retornaria se não estivesse motivado. Fala-se muito de se sou ou não sou um piloto motivado, mas não me importa o que dizem pessoas que não sabem como penso. Estou feliz por voltar. Não poria meu nome em um contrato se não pensasse que vou aproveitar', afirmou.

Raikkonen confessou que no ano passado não acompanhou muito a Fórmula 1, mas que neste ano esteve mais atento, apesar de não ter acompanhado nenhuma equipe em especial. A exceção foi o GP do Brasil, em que deu atenção especial à Renault.

'Vi as 20 últimas voltas da última, no Brasil, e, como sabia o que aconteceria, estive atento ao que fazia a Lotus Renault', revelou.

'Antes desse momento, não sabia o que aconteceria e se chegaria a algum acordo para estar na Fórmula 1 no ano que vem, por isso via a Fórmula 1 em geral, sem focar em uma equipe. Vi algumas corridas, mas nada especial', completou.

Sobre as mudanças ocorridas no regulamento da F-1 desde que deixou a categoria, o piloto se mostrou atento e disse que está preparado para se adaptar a elas.

'Em comparação com 2009, a maior diferença provavelmente serão os pneus. Não acho que haja muita diferença quanto aos carros. O DRS (asa traseira móvel) é algo novo, mas é muito parecido com a asa dianteira móvel, que já desapareceu. Agora, é com a asa traseira. Mas acredito que serão os pneus a principal mudança', avaliou. EFE

Alonso admite: 'Não foi um dia fácil'

Piloto espanhol reconhece dificuldades e diz torcer por chuva durante o GP

O quarto lugar no fim do dia não agradou Fernando Alonso. O espanhol, que ainda briga pelo vice-campeonato da temporada, afirmou que a Ferrari não conseguiu encontrar o melhor acerto do carro para os dois primeiros treinos livres do GP do Brasil. Depois de ter problemas com o motor pela manhã, ele espera uma evolução para sábado.

- Não foi um dia fácil, porque não conseguimos o melhor balanço do carro. No entanto, precisamos esperar e ver se e como as coisas que estamos trabalhando para que o carro melhore vão funcionar e se seremos competitivos no treino classificatório de amanhã (sábado). Em particular, não estou feliz com a traseira do carro. O motor? Essas coisas acontecem e não me custou muito tempo.

Para o espanhol, a Ferrari não conseguiu acompanhar o ritmo das rivais na pista seca.

- Vendo o que aconteceu hoje, eu acho que, no seco, nós somos um pouco menos competitivos do que o costume. Eu não acho que eu possa lutar com as RBRs e com as McLarens e, além delas, uma das Mercedes está muito rápida.

Por conta do desempenho abaixo do esperado na pista seca, o espanhol torce por chuva no fim de semana em Interlagos.

- Há uma grande chance de chuva. Então, tudo pode acontecer. Se eu pudesse escolher hoje, poderia optar por uma corrida sob chuva porque, em condições normais, nós podemos esperar apenas pela quinta posição no classificatório e lutar pelo pódio na corrida.